miércoles, 28 de diciembre de 2011

Imperiale Art Gallery 2012 en Punta del Este, Uruguay








(Buenos Aires)


Con una convocatoria de mas de cien personas, artistas y medios de prensa, el 21 de diciembre IMPERIALE ART GALLERY realizó el lanzamiento de una muestra permanente colectiva, que reúne a reconocidos artistas internacionales.
Están  presentes Eduardo Pla, Marta Diez, Eduardo Hoffmann, Aldo Sessa , Mónica Albisu, Ignacio Zuloaga, Micaela Nuñez , Beatriz Dufour, Javier de Aubeyzón, Paula Barbini, Moisés Chmea , entre otros.
Durante los lunes de enero se realizarán diversas actividades culturales entre ellas, homenajes a grandes maestros y artistas consagrados.

Lunes 9 de enero Eduardo Hoffmann - Vida y obra

Lunes 16 de enero Enrique Scheinsohn Panorama actual del mercado de arte rioplatense - La crisis mundial y el mercado de arte local


Lo recaudado será a beneficio de la FUNDACION INECO presidida por el Dr. Facundo Manes, dedicada al trabajo de investigación del cerebro humano.


Artistas pintando en vivo, conferencias, charlas, presentaciones de libros, etc, serán también protagonistas de IMPERIALE Art Gallery 2012.



Organiza

Global Art Group

Productora General: Grace Grisolía

Productora Artística: Vero Quintana

Curadoría: Ruth Scheinsohn

Directora Ejecutiva: Denise Pessana


IMPERIALE ART GALLERY

Parada 1 Playa Brava,

Punta del Este, URUGUAY.

http://www.wsw.com.uy/puntadeleste

martes, 20 de diciembre de 2011

Milo Lockett intervino un árbol de Navidad en el aeropuerto de Ezeiza

(Buenos Aires)

El artista chaqueño Milo Lockett intervino hoy un árbol de Navidad en el aeropuerto de Ezeiza. La acción consistió en dibujar una estrella de papel para luego ponerla en la punta del árbol. Ante la mirada sorprendida de los turistas, viajeros  y tripulantes de aviones que se dirigían hacia las puertas de embarque, Milo dibujaba.
Hasta el 6 de enero próximo los turistas y viajeros que transiten por el aeropuerto internacional, de Ezeiza se encontrarán con ese gran árbol intervenido, donde cuelgan tarjetas diseñadas por el artista.
Esta acción artística contó con el auspicio de Aeropuertos 2000 (AA2000) y la empresa American Express.
El objetivo de la acción es sorprender a los turistas con una propuesta de alto contenido artístico que busca transmitir el espíritu navideño a través de los personajes creados por Milo Lockett, a quien American Express acompaña en el marco de su campaña "Libere su potencial". Lockett fue uno de los ocho potencialistas elegidos por esa empresa para inspirar a otras personas a liberar sus talentos y enriquecer sus vidas.
Cerca del árbol, unas esculturas de tamaño variado y con formas de animales o de juguetes,  pintadas por Milo agregan una nota de alegría y color para las fiestas.
Por su parte, Aeropuertos Argentina 2000 realizó acciones con el reconocido artista argentino dándole difusión a las obras en las terminales aéreas del país a través de su sector de arte, EspacioArte. El árbol, de 3,60 metros, fue producido por Smiling Cosmos y se encuentra ubicado en la puerta de embarque de la Terminal A, sector partidas-1° piso.

Milo Lockett nació en la provincia del Chaco, Argentina, en 1967. Vive y trabaja en Resistencia, su ciudad natal. Desde su taller logró crear, en poco tiempo, una identidad pictórica que lo convirtió en un éxito de ventas sin precedentes. Sus referentes se encuentran en la obra de Jorge de la Vega, Nigro, Macció y Deira.


El público de este artista abarca desde grandes coleccionistas a jóvenes empleados y profesionales que están buscando su primera obra de arte.

Milo Lockett dona anualmente un promedio de 40 obras para subastas a beneficio del Hospital Pediátrico de Resistencia, trabajo realizado con adolescentes dentro de un proyecto de prevención de HIV - Cruz Roja Argentina. Además, ha colaborado para UNICEF en el proyecto Un minuto por mis Derechos, en el 7º Encuentro de Niños y Jóvenes escultores bajo el tema Los Monstruos de Berni y Juanito Laguna. Ha realizado talleres masivos de pintura al aire libre en el Festival de la Triple Frontera, Paraguay, Brasil y Argentina, Chaco, Jujuy, Corrientes, Misiones, Santa Fe y Buenos Aires.


American Express es una Compañía global de servicios financieros y de viaje fundada en 1850.

Aeropuertos Argentina 2000 es la empresa líder en Latinoamérica en la administración y operación integral de un sistema aeroportuario completo que conecta los principales destinos de nuestro país con el resto del mundo. http://www.aa2000.com.ar/
Smiling Cosmos. Boutique de servicios de producción creada en 2005, dirigida por Mariano Rolfo. Brinda servicios audiovisuales e interactivos, de publicidad y de entretenimiento. http://www.smilingcosmos.com.ar/

lunes, 5 de diciembre de 2011

Almandrade: muestra retrospectiva en San Pablo





(San Pablo)

Una muestra de Almandrade en San Pablo documenta 40 años de la obra de este artista bahiano.
Entre el 3 de diciembre el  y 26 de febrero de 2012 estará en exhibición en el Salón Cultural Caixa SP "Almandrade - esculturas, objetos, pinturas, dibujos, instalación y poemas visuales". Esta exposición muestra  cerca de 40 años de la obra del artista Almandrade. La entrada es gratuita.

Texto en portugués

"Esta exposição é um recorte do seu trabalho elaborado em mais de três décadas de utilização do objeto de arte para estimular o pensamento e provocar a reflexão, segundo critério fundamentados na racionalidade, na materialidade e, não por acaso, na economia de dados, sem deixar que conceitos sobreponham ao fazer artístico. Almandrade compromete-se com a pesquisa de linguagens artísticas que envolve artes plásticas, poesia e conceitos. No percurso do artista, destaca-se a passagem pelo concretismo e a arte conceitual, nos anos 70, o que contribuiu fortemente com a incessante busca de uma linguagem singular, limpa, de vocabulário gráfico sintético. De certa forma, um trabalho que sempre se diferenciou da arte produzida na Bahia.

O trabalho de Almandrade, tanto pictórico quanto linguístico, vem se impondo, ao longo de todos esses anos, como um lugar de reflexão, solitário e à margem do cenário cultural baiano. Depois dos primeiros ensaios figurativos, no início da década de 70, conquistando uma Menção Honrosa no I Salão Estudantil, em 1972, sua pesquisa plástica se encaminha para o abstracionismo geométrico e para a arte conceitual. Como poeta, mantém contato com a poesia concreta e o poema/processo, produzindo uma série de poemas visuais. Com um estudo mais rigoroso do construtivismo e da Arte Conceitual, sua arte se desenvolve entre a geometria e o conceito. Desenhos em preto-e-branco, objetos e projetos de instalações, essencialmente cerebrais, calcados num procedimento primoroso de tratar questões práticas e conceituais marcam a produção deste artista na segunda metade da década de 70.
Redescobre a cor no começo dos anos 80 e os trabalhos, quer sejam pinturas ou objetos e esculturas, ganham uma dimensão lúdica, sem perder a coerência e a capacidade de divertir com inteligência.
Um escultor que trabalha com a cor e com o espaço e um pintor que medita sobre a forma, o traço e a cor no plano da tela. A arte de Almandrade dialoga com certas referências da modernidade, reinventando novas leituras.



ALMANDRADE

(Antônio Luiz M. Andrade)

Artista plástico, arquiteto, mestre em desenho urbano e poeta. Participou de várias mostras coletivas, entre elas: XII, XIII e XVI Bienal de São Paulo; "Em Busca da Essência" - mostra especial da XIX Bienal de São Paulo; IV Salão Nacional; Universo do Futebol (MAM/Rio); Feira Nacional (S.Paulo); II Salão Paulista, I Exposição Internacional de Escultura Efêmeras (Fortaleza); I Salão Baiano; II Salão Nacional; Menção honrosa no I Salão Estudantil em 1972. Integrou coletivas de poemas visuais, multimeios e projetos de instalações no Brasil e exterior. Um dos criadores do Grupo de Estudos de Linguagem da Bahia que editou a revista "Semiótica" em 1974. Realizou cerca de vinte exposições individuais em Salvador, Recife, Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo entre 1975 e 1997; escreveu em vários jornais e revistas especializados sobre arte, arquitetura e urbanismo. Prêmios nos concursos de projetos para obras de artes plásticas do Museu de Arte Moderna da Bahia, 1981/82. Prêmio Fundarte no XXXIX Salão de Artes Plásticas de Pernambuco em 1986. Editou os livretos de poesias e/ou trabalhos visuais: "O Sacrifício do Sentido", "Obscuridades do Riso", "Poemas", "Suor Noturno" e Arquitetura de Algodão". Prêmio Copene de cultura e arte, 1997. Tem trabalhos em vários acervos particulares e públicos, como: Museu de Arte Moderna da Bahia e Pinacoteca Municipal de São Paulo.

AS ESCULTURAS DE ALMANDRADE


Cada uma das peças compõem-se de duas placas encaixadas que foram colocadas diretamente sobre o chão. As placas são recortadas e vazadas e não se empregam pregos, colas ou emendas.
Para se traçar um paralelo dentro da arte contemporânea dessas peças com objetos de outros artistas, seria interessante dizer que as esculturas de Almandrade mantém uma certa identidade com as de Franz Weissman e Amílcar de Castro. O construtivismo, a economia material e a escolha de cores simples são conceitos presentes na obra dos três artistas. No entanto, há elementos de distinção. Franz Weissman e Amílcar de Castro usam solda ou dobra na confecção de seus objetos.
Almandrade usa como procedimento de montagem o encaixe direto, onde os planos de madeira laminada se interpenetram e se apoiam mutuamente.
O fato de não haver dobra nas peças de Almandrade é um índice importante para a análise de sua obra. Almandrade intencionalmente mantém uma distância do barroquismo, do expressionismo e de outras tendências do tipo sensual muito recorrentes na arte baiana e brasileira.
O barroco tem muitas seduções. A dobra que vai ao infinito é um artifício barroco que ultrapassa sua própria moda e seus limites históricos (ver Deleuze em A Dobra, Leibnitz e o Barroco). Com a dobra, a escultura ganha uma vibração especial, estendendo-se à arquitetura e alcança espaços cada vez mais amplos. Trata-se de uma ilusão de ótica que realmente abre um campo de significados.
As peças de Almandrade não possuem a dobra, evitando o seu ilusionismo. A dobra na escultura permite a mudança de plano sem rupturas de continuidade. O olhar que acompanha um plano ao passar pela dobra aceita a mudança de direção e é convidado a avançar sucessivamente até deslizar em uma outra dobra. A dobra provoca um despistamento que, se por um lado seduz, por outro distrai o expectador. Pode-se dizer, além disso que a ambivalência da dobra percorre uma espiral que vai do desejo à melancolia. Ao suprimir a dobra Almandrade parece estar procurando evitar a dispersão intelectual e o efeito de superfície.
Curiosamente, nos retábulos barrocos brasileiros, no entanto, as peças de madeira que sustentavam as dobras e curvas das superfícies ornamentadas, eram montadas com encaixes. Esses encaixes tinham que ser perfeitos em sua geometria. O barroco recorreu em suas bases construtivas a técnica do ensamblamento. Ensamblar significava, no dicionário de arquitetura e ornamentação, reunir, juntar, encaixar peças de diversos materiais. Um glossário do barroco mineiro traz uma referência documental, datada de 1771, referente à construção de uma igreja em Sabará, de um “ensamblamento” de pedras, com ferro e chumbo.
As peças reunidas nos retábulos de madeira das igrejas barrocas deviam ser ensambladas, quer dizer, encaixadas uma nas outras, sem a necessidade de recorrer-se a pregos ou colagens.
Nesse sentido as peças de Almandrade contém um ar clássico que, pode-se afirmar, continua atravessando até hoje, energicamente, o mundo material das artes plásticas. Esse trabalho parece estar respAs peças reunidas nos retábulos de madeira das igrejas barrocas deviam ser ensambladas, quer dizer, encaixadas uma nas outras, sem a necessidade de recorrer-se a pregos ou colagens.
Nesse sentido as peças de Almandrade contém um ar clássico que, pode-se afirmar, continua atravessando até hoje, energicamente, o mundo material das artes plásticas. Esse trabalho parece estar respondendo a pergunta fundamental, o que assegura a expansão expressiva infinita (da arte, da imaginação, das dobras) em relação ao portador finito (a madeira, o ferro, a ondendo a pergunta fundamental, o que assegura a expansão expressiva infinita (da arte, da imaginação, das dobras) em relação ao portador finito (a madeira, o ferro, a pedra)? Qual é estrutura construtiva, quais são os encaixes e as articulações que permitem a realização de uma obra?





Francisco Antônio Zorzo



Bibliografia

Ávila, Affonso et. Al. Barroco Mineiro Glossário de Arquitetura e Ornamentação
 
...........
 
 



Ubicación: CAJA Cultural São Paulo (SE) - Plaza de la Catedral, 111 - Centro - São Paulo / SP


Información, programación de visitas y la transferencia mediada (bus) para las escuelas públicas: (11) 3321 hasta 4,400

Acceso para personas con necesidades especiales

Entrada: libre

domingo, 16 de octubre de 2011

Dioses, Ritos y Oficios del México prehispánico en la Fundación Proa

Escultura antropomorfa femenina, deidad

El Zapotal. 600 – 900 DC - Clásico

Arcilla. 100 x 5,8 x 58 cm

Museo de Antropología de Xalapa





                                                         Personaje con jaguar
                                                   Zapotal. 600 – 900 DC - Clásico tardío


                                                           Barro/Arcilla. 76 x 34 x 24 cm

                                                         Museo de Antropología de Xalapa


(Buenos Aires)

Se inauguró ayer en la Fundación Proa la muestra Dioses, Ritos y Oficios del México Prehispánico. Se trata de una exposición curada por David Morales Gómez que reúne más de 150 piezas arqueológicas de las diferentes culturas que habitaron el Golfo de México, organizada por la Embajada de México en la Argentina y con el auspicio de Tenaris/Organización Techint y que se podrá ver hasta el 8 de enero de 2012. A la apertura de la muestra asistió gran cantidad de público, artistas, periodistas culturales y estuvo también la Presidenta de la Fundación Proa Adriana Rosenberg.


Figura antropomorfa de pie con brazos extendidos


                                       Santa Ana (Mata de Caña). 600 – 900 DC - Clásico

                                              Arcilla. 48 x 42 x 21,5 cm

                                               Museo de Antropología de Xalapa






Plato policromo con motivos geométricos


Cadereyta, excavación. 900 – 1521 DC - Postclásico

Arcilla. 5,7 x 22,4 cm

San Juan de Ulúa


"...Con un patrimonio reunido de trece museos, dos casas de cultura, una zona arqueológica y el Instituto de Antropología e Historia de México (INAH), el curador David Morales Gómez seleccionó un conjunto de piezas que conmueve por su belleza y por el misterio que cada una de ellas encierra: su pasado. Desde un centro de arte contemporáneo, traer la historia al presente es un enorme desafío. Cada pieza de la exhibición es para nosotros una obra de arte; por eso, vive en un constante presente.

El deseo y la voluntad del hombre de dejar huellas de su existencia, teje un hilo que une a lo largo de los siglos experiencias culturales diversas, una historia hecha de imágenes. Más de dos mil años impactan por su capacidad irrevocable de evidenciar trabajo, sueños y creencias.
El conjunto de obras de la exhibición nos ofrece un diálogo con el pasado y nos permite una contemplación desde el presente. Piezas excavadas, y puestas ahora dentro de las salas con sus frisos tallados en piedra, evocan un panorama de la naturaleza del paisaje y de los materiales con los que estos grupos trabajaban. Así, Dioses, ritos y oficios del México prehispánico es un mundo de arte. Son objetos de la cotidianeidad, ofrendas a las dioses, elementos utilizados en los sacrificios y también en los juegos. El tiempo histórico de la exhibición abarca un largo período, desde el año 700 a.C., hasta el denominado período posclásico, poco antes de la conquista española.
Fundación Proa homenajea con esta exhibición y publicación el gesto de construir memoria, poniendo en valor desde la sencillez de un collar femenino hasta la monumental piedra tallada en la montaña, fragmento de un centro sacerdotal o de una pirámide. El visitante, con pocos conocimientos sobre arqueología y sobre los complejos  períodos históricos, se enfrenta a estos secretos e inicia un intercambio hacia las profundidades de los tiempos y las raíces de la existencia. Sin necesidad de dar respuestas a todas las inquietudes, la belleza por sí misma cautiva: las piezas pasan a formar parte de nuestro mundo y del arte universal...".

                                                                       Adriana Rosenberg
                                                                Presidenta de la Fundación Proa
 
Personaje con jaguar



                                                               Barro/Arcilla. 76 x 34 x 24 cm

                                                             Museo de Antropología de Xalapa


 
Texto curatorial (fragmento)
Dioses, ritos y oficios del México prehispánico





Por David Morales Gómez





Fragmento del texto publicado en el catálogo Dioses, ritos y oficios del México prehispánico:



"...La idea de concebir una muestra arqueológica que nos permita viajar por el tiempo y poder reconstruir a través de sus expresiones artísticas el imaginario de los grupos culturales asentados en las costas del golfo: Dioses, ritos y oficios del México prehispánico es una excelsa selección de piezas arqueológicas que muestran la enorme variedad de las ideas, la estructura social y el amplio bagaje cultural. Los ejemplos materiales aquí presentados dan a conocer la complejidad de una ideología al mismo tiempo que la especialización en el trabajo de los oficios como artesanos, alfareros, ceramistas, lapidarios y escultores.
La época prehispánica dentro de la macro-área cultural llamada Mesoamérica vio el asentamiento y desarrollo de diferentes grupos humanos, los cuales crearon complejas culturas a través de los conocimientos adquiridos, la práctica de diversas actividades, y más tarde los contactos entre sociedades por medio de intercambios de materiales e ideas.
Las culturas mesoamericanas, entre ellas las de la costa del Golfo son un claro ejemplo de los diferentes aspectos que desplegaron y que fueron la base de una cultura rica en costumbres, ideología, creencias y tradiciones.
Con una selección de 150 piezas, y gracias a la participación de 13 Museos, dos Casas de Cultura, una Zona Arqueológica y un Instituto de Antropología se logró la propuesta curatorial, que inicia su recorrido por medio de tres ejes temáticos: los dioses, en su mayoría deidades de la fertilidad, en piedra y barro, deidades que están presentes como el dios del agua, Tláloc; dios de la fertilidad Xipetotec; dioses narigudos, Tlazolteotl y Cihuateteotl; y la deidad de la muerte, Mictlantecutli.
La propuesta de selección de los dioses refiere a las deidades representativas de los grupos culturales de Veracruz.
Cada deidad es única y diferente pero entre ellas comparten atributos que las entrelazan, y así pasamos a los rituales que se celebran entorno a estas; en esta sección (dioses) el objetivo es presentar a la deidad, su festividad y sus ritos, la fecha de su fiesta y su relación con la naturaleza (…).
Las creencias religiosas se reflejan en un conjunto de dioses, sobre los cuales recae (…) la comprensión de un mundo y su entorno (…). Lograron materializarlos en esculturas, figurillas y vasijas llenas de motivos simbólicos que ayudan a entender el significado de cada una de esas piezas y lo que representaba en el contexto ritual. La cosmovisión de las culturas de Veracruz es sin duda una de las más grandes en extensión de elementos, la diversidad de cultos y ritos van desde los exclusivamente relacionados con la religión hasta los que se vinculan con las diferentes actividades, tanto domésticas como económicas, muchas de estas compartidas con otras áreas mesoamericanas, con rasgos particulares propias de la región costeña.
En el tema de los ritos auspiciados por los dioses, la exposición contempla el ritual del juego de la pelota, con sus yugos y hachas votivas, los delimitadores de la cancha del mismo juego, y jugadores de pelota elaborados en barro. Otro ritual de los más complejos es el que se celebraba en torno de Mictlantecutli, la deidad de la muerte, presentado por una escultura de un cráneo y las diosas que lo acompañan. (…)
Los oficios son otro aspecto fundamental de la vida prehispánica, casi tan importante como el aspecto religioso e ideológico. Los oficios, y sus especializaciones, formaron una base de estabilidad para que los individuos pertenecientes a una cultura practicaran y experimentaran diversas tareas que les permitieran consolidar una base de sustento al interior de sus sociedades y extenderse por medio del intercambio comercial al exterior.
Los alfareros trabajaban por generaciones elaborando vajillas domésticas y rituals (…). El oficio de los lapidarios –los que trabajan la piedra– con esculturas en piedra antropomorfas y zoomorfas, herramientas de trabajo, así como utensilios, elementos arquitectónicos, y figurillas antropomorfas. Otro grupo son los que trabajan la pintura mural, con sus técnicas de pintura, los que trabajan la concha elaborando brazaletes, collares y pulseras (…).
Aunque no podemos considerar a los músicos como un oficio decidimos darle un espacio en la exposición por la calidad de las piezas, los instrumentos trabajados por los alfareros generalmente fueron elementos importantes en las fiestas de sus dioses, en los rituales. (…)
Muchas de las piezas de los museos que participan en esta exposición solo se conocen de manera local en su región. Hoy Dioses, ritos y oficios de México prehispánico da la oportunidad para que propios y extraños conozcan estos objetos (…).

                                                                                   David Morales Gómez
                                                                                        curador



Educación



El Departamento de Educación diseñó un programa especial para la muestra Dioses, ritos y oficios en el México prehispánico con la presencia permanente de educadores en las salas, visitas guiadas para público en general, recorridos en profundidad y actividades destinadas a estudiantes y docentes. Todos los sábados, el ciclo de Artistas + Críticos reúne a destacadas voces para recorrer la exhibición junto al público.



Visitas guiadas:

Martes a viernes a las 17
Sábados y domingos a las 15 y a las 17


Visitas en profundidad:

Martes y viernes a las 16
Un recorrido especial que ahonda en los principales ejes curatoriales y en algunas piezas destacadas de la exhibición.
Los martes de Estudiantes la admisión es libre para estudiantes y docentes. Ese día, la Librería Proa pone a disposición del público material de estudio adicional sobre la muestra.
El Programa para Escuelas propone visitas especialmente diseñadas para los niveles inicial, primario y secundario, y para estudiantes universitarios. También se ofrecen materiales para articular el trabajo en el aula con el recorrido por la exhibición.

Juego
Dioses, ritos y oficios del México prehispánico




El juego de pelota en El Tajín

Por Patricia Castillo Peña y David Morales Gómez





Fragmento del texto publicado en el catálogo Dioses, ritos y oficios del México prehispánico:



Las artes visuales en el antiguo Tajín, que comprendían la arquitectura, la escultura y la pintura, representaban un acontecimiento inicial y unitario de la expresión de los hombres que conformaban esta sociedad. (…)
La cultura Tajín se va a reconocer en la antigua ciudad del noreste veracruzano, en uno de los periodos de mayor desarrollo y expansión cultural en Mesoamérica: el clásico medio (600-1200 d.C.). (…)
Las canchas de juego de pelota son espacios significativos que representan, a través de sus relieves, una relación de ideas colectivas, una narrativa mítica que conforma un campo conceptual que sirve para la asociación y ordenación del mundo físico concreto. (…)
Con esto podemos observar que los espacios se van a diferenciar de acuerdo con sus significados; es decir, la unión de la construcción simbólica del espacio con su construcción real o material. (…)
El estudio de los espacios rituales en la antigüedad exige algo más que una descripción de objetos y mucho más que una sola interpretación del ritual basada en una fuente iconográfica o de textos.
Se debe entender la dinámica de los fenómenos rituales y ver la práctica ritual como un rol importante en las sociedades antiguas basadas en un sistema simbólico y de pensamiento cognitivo, con una perspectiva de teorías antropológicas y de las ciencias sociales (Stanislaw Iwaniszewski, 2002:28-29). (…)
Los conceptos del ritual nos indican la fijación de reglas o acciones institucionalizadas dentro del marco de lo sagrado. Tomando en cuenta el carácter discursivo del ritual, se deben observar el conjunto de prácticas estereotipadas y específicas del juego de pelota, con un fuerte contenido simbólico relacionado con las representaciones del mundo y de la sociedad. (…)

El ritual del juego de pelota en la antigua ciudad de El Tajín nos va a permitir tener una retrospectiva de una práctica común para el México antiguo, pero muy particular para esta región y en especial para el sitio que presenta más juegos de pelota en el estado de Veracruz. (…)

El Tajín: un centro urbano en donde el ritual del juego de pelota desarrolló un papel importante en la sociedad y se concibió como un espacio conceptual

(…)El ritual del juego de pelota está íntimamente ligado a la continuidad de la vida. Es una ceremonia que presenta el constante movimiento y equilibrio de las fuerzas de la naturaleza, teniendo un mismo fin sin importar el tipo de instrumentos y características del juego; esto es, proseguir el ciclo del movimiento en la alternancia de los opuestos que producen un equilibrio constante del cosmos y de la vida humana. Todo esto está muy presente en las diferentes manifestaciones, desde la fundación del asentamiento, y es un concepto que va a caracterizar a El Tajín a través de sus símbolos, y nos referimos, de manera particular, al concepto dual y de movimiento.

En asociación con el concepto de que la cancha es la bóveda celeste y la pelota del juego el sol, que va de oriente a poniente a lo largo del día y que circunda por el horizonte a través de las estaciones del año, el reflejo del ritual es del orden reproductivo y agrícola, lo cual recuerda cuándo hay que sembrar y producir. Debemos tener en cuenta que esta cancha tiene sus entradas hacia el poniente y en el oriente, y que sus alegorías centrales están referidas al crecimiento y producción de la planta del maguey, que se da en las diferentes estaciones del año. (…) Vemos entonces que según esta concepción, al igual que entre los mexicas, el mundo estaba concebido en El Tajín de forma tripartita: la parte superior, representada por los dioses celestes, la parte intermedia o centro, que correspondía a la región del hombre, y la parte inferior o inframundo (López Austin, 1993:168). De esta manera se presentan las lecturas en los tableros del Juego de Pelota Sur:

1. Franja superior: se localizan las deidades celestes.

2. Franja central: es la escena donde se desarrollan los rituales y se da la comunicación entre las deidades y los hombres.

3. Franja inferior: marca el inframundo.


En el caso de los tableros de las esquinas se añade un recuadro más, ya sea derecho o izquierdo, que muestra a un descarnado, lo que está indicando la conexión de la vida con la muerte. En los paneles centrales hay dos franjas que enmarcan la escena central y estas son totalmente simbólicas, míticas, y se refieren al día y la noche. (…)
La escena en donde se representa la vida de los hombres y sus rituales está compartida en su extremo derecho por un descarnado, el cual nos está marcando, como ya se dijo, la dualidad entre la vida y la muerte como parte del desarrollo de la vida misma. Justo enmarcando la parte superior de este descarnado se encuentra la abstracción del símbolo del ojo venusino, con la boca de pico de pato, plumas y chalchihuites. Estos conceptos están manejados de manera dual, ya que este símbolo se puede observar de frente y de cabeza.


http://www.proa.org/

Av. Pedro de Mendoza 1929
C.A.B.A.

martes, 11 de octubre de 2011

Muestra de David Lamelas en el MUNTREF























(Buenos Aires)


Una muestra del artista argentino David Lamelas se inauguró hoy el Museo de la Universidad Nacional de Tres de Febrero, en sus dos salas de Valentín Gómez 4838, Caseros. La muestra se titula Lamelas Buenos Aires.





Kosice
David Lamelas es uno de los artistas que durante los años ´60 formó parte del movimiento de vanguardia
que se concentró en el Instituto Torcuato Di Tella.
Con la presencia del artista, y de otros artistas como Marta Minujín, docentes, periodistas e invitados especiales y la curadora Lic. María José Herrera el rector de la Universidad de Tres de Febrero Aníbal Jozami inauguró la muestra destacando que será vista por un amplio y variado público integrado además  por alumnos de escuela de la zona y también de otras, y también obreros y empleados de empresas del lugar. La Universidad de Tres de Febrero está ubicada en Caseros, Provincia de Buenos Aires. La exposición permanecerá abierta hasta el 18 de diciembre y se puede visitar de martes a domingos de 11 a 20.

museo@untref.edu.ar




“Lamelas, Buenos Aires” reúne obras pioneras del artista argentino- esculturas, dibujos e instalaciones- que siguen activas, produciendo pensamiento en los espectadores de hoy. La muestra, curada por María José Herrera, jefa del Departamento de Investigación del Museo Nacional de Bellas Artes, se propone destacar la importancia histórica de la obra de Lamelas en la Argentina de los años sesenta y su rol en el desarrollo del arte conceptual nacional e internacional. Incluye la instalación Time as activity. Buenos Aires 2010, versión argentina de las que realizó en los últimos cuarenta años en otras ciudades del mundo; esculturas reunidas bajo el nombre de Site Specific; y Situación de tiempo (1967-2011), obra emblemática del “arte de los medios” reconstruida con televisores de última generación.

La experimentación con distintos medios es una constante de las inquietudes de Lamelas. En otra sala del museo se presentan dos momentos contrapuestos de su trayectoria: la obra temprana (dibujos, bocetos de los sesenta) y la obra sonora Far&Lejos, 2010, realizada en colaboración con músicos de Los Ángeles, donde el artista reside parte del año. Por último, la serie fotográfica Rockstar (Character appropiation), muestra al propio artista como objeto del arte.

Aníbal Jozami, rector de la UNTREF, señala: “Extranjero, étranger, foreigner, Ausländer son los calificativos con los que se presenta a este artista argentino en la escena internacional, donde tiene mucha mayor presencia que en nuestro país en el cual, hasta ahora, solo había sido exhibido en forma fragmentaria. La necesidad de reponer en nuestro medio una imagen extensa de su obra, nos llevo a incluirlo dentro de la programación 2011 de nuestro museo. Con esta muestra, en la que participan también diversos artistas argentinos que fueron referentes de la obra de Lamelas y el libro – catálogo que la acompaña, estamos cumpliendo con la misión de hacer confluir nuestra historia contemporánea en lo artístico-cultural con los procesos internacionales de nuestro tiempo”.

“La muestra busca ligar la obra de Lamelas al contexto argentino primero, a las ideas acerca del arte que circularon en aquellos años, y mostrar su aporte a una concepción de la escultura desligada de las tradiciones que sustentaron al constructivismo desde los años 20. Sus obras “situacionales”, evidencian el cruce entre las teorías de la percepción, el arte conceptual y los estudios de la comunicación. Con este enorme bagaje y experiencia, llega a Europa donde ensambla con la vanguardia internacional y, con ella, se proyecta. Esculturas de luz, imágenes de silencio, arquitectura denotada, simulación mediática, contemplación vacía, son objetos y estrategias de sus obras que esta muestra intenta develar para evidenciar con las mismas las construcciones que el ojo y la mente naturalizan en las imágenes que nos rodean”, afirma Herrera.



Actividades en el marco de las exposiciones

Junto con la muestra, la UNTREF continúa con el programa educativo-cultural “Chicos y grandes con el arte”, dirigido a grupos escolares y a familias. Se realizarán recorridos guiados para los adultos los sábados y domingos, a las 15:30 y 17 horas; y actividades para chicos los sábados, a las 17, y los domingos, a las 16 horas. También, se organizan en la semana visitas participativas de escuelas (solicitar turno a museo@untref.edu.ar o por teléfono: 4759-0040).



Más sobre David Lamelas



David Lamelas nace en la ciudad de Buenos Aires en 1946. Estudia en la Escuela de Bellas Artes Manuel Belgrano. Durante los años sesenta, fue uno de los protagonistas de los movimientos de vanguardia concentrados en la capital porteña en la Galería Lirolay, en el Museo de Arte Moderno (MAM-MAMBA) y luego en el Instituto Torcuato T. Di Tella. En 1968, obtiene una beca de estudios del British Council. Se radica en Londres hasta 1974 y luego se traslada a Los Ángeles, California. Entre 1988 y 1997, dividió su tiempo entre Nueva York y Bruselas, y desde 1999 a la actualidad, vive entre Los Ángeles, París y Buenos Aires. En 1993 recibe la beca Guggenheim y[] en 1998 es nombrado profesor visitante en Berlín a partir de la beca de residencia Deutscher Akademischer Austausch Dienst Stipendium (DAAD) de Alemania. En 1997 se realizó una muestra retrospectiva de su obra en el Witte de With de Róterdam y en el Kunstverein de Munich, donde es publicado el libro “David Lamelas: A New Refutation of Time”.

David Lamelas realizó en el año 2006  una muestra en el Malba titulada Lo Super-real, se puede leer la nota en la revista:
 

http://www.quadernsdigitals.net/index.php?accionMenu=secciones.VisualizaArticuloSeccionIU.visualiza&proyecto_id=2&articuloSeccion_id=6863

lunes, 3 de octubre de 2011

Chacú inauguró un local de producciones chaqueñas en 'Palermo

Zaira Nara en la inauguración de Chacú




(Buenos Aires)

La marca Chacú inauguró un local en el barrio de Palermo. Chacú es la marca que reúne a diversos artesanos, confeccionistas, artistas y diseñadores de indumentaria de la Provincia del Chaco.
En el evento de inauguración estuvieron presentes las modelos Zaira Nara, Paula Chaves, Soledad Solaro, Soledad Ainesa, Analía Borghetti, Priscila Crivocapich, Ayelen Dariuz, Mariana Schurink, Yamila Pilo y funcionarios del Gobierno de Chaco, entre los que se destacó el Ministro de Economía de la Provincia, Eduardo Aguilar.

El local está ubicado estratégicamente para el crecimiento y visibilidad de la marca y tiene como objetivo permitir la comercialización de las producciones chaqueñas a un mercado amplio e internacional. “No es casual que hayamos elegido Palermo como el lugar para abrir nuestro primer local, tenemos todo para ser una marca competitiva, porque ofrecemos productos de calidad con un diferencial basado en materias primas nobles y diseños exclusivos” sostuvo Nicolasa Jacob, responsable del proyecto.

Recomendado para todos aquellos que transitan por la ciudad buscando propuestas originales con identidad regional y materias primas nobles y de calidad, en el local se comercializan las creaciones de 28 artistas de diversos puntos de la provincia del Chaco. Es un espacio exclusivo para encontrarse con la producción chaqueña, que incorpora indumentaria, diseño y arte, en un mismo lugar. El local cuenta con 186 m² cubiertos y 43 m2 descubiertos, en el mismo conviven diferentes expresiones artísticas de la provincia bajo un concepto de diseño con estilo propio rescatando los valores de la región chaqueña, sus colores y texturas.
Chacú es una marca que surge en el marco de Prointex Chaco, un programa de promoción de la industria textil provincial lanzado por el Gobierno de Chaco a través del Ministerio de Economía. En el mismo se incentiva la política textil a través de la asistencia en la comercialización, la técnica y las finanzas para desarrollar la industria de la confección de los artesanos de la provincia. Chacú es una marca que reúne hasta el momento 28 diseñadores chaqueños. Para mayor información: economia.chaco.gov.ar y en Facebook prointexchaco.

Diseñadores participantes: Ático de Lu, Barro S.R.L, Beatriz Moreiro, Caraguatá, Caroleta, Claudia Gatti, Contexto Textil, David Abt, El que puede puede, Fiorella Simonit, Fluxus ecológica, Germán Hotes, Julián Matta, Latinidad, Laura Amione, Luciano Acosta, Lulú de la Bolsa, L y M, María Inés Rossi, M. Victoria Gonzáles, Mantossanto, Mariana Femenía, Mary creaciones artesanales, Mora Artesanías, Raíz S.R.L., Tabú, Tere Gazeck y Velasco.


Dirección: Honduras 4648
Teléfono: 011- 4831-7315
Horario de atención: De martes a viernes de 11 a 19 hs. Sábados y domingos de 12 a 21 hs.
Twitter: @chacubsas
Facebook: Chacu Buenosaires
chacubuenosaires@hotmail

http://www.artechacu.com.ar/

martes, 27 de septiembre de 2011

Almandrade - Poesía visual



(Buenos Aires)

Se publican imágenes correspondientes a la poesía visual de Almandrade, artista y poeta bahiano.





El nombre Almandrade - en realidad el artista se llama Antonio Luiz M. Andrade - está asociado a una singular estrategia dentro de lo que se llama arte contemporáneo. El artista plástico, poeta y arquitecto ha producido una obra que se encamina hacia una estética minimalista, hacia una poética que se expresa utilizando un vocabulario mínimo, ya sea pictórico o linguístico. Almandrade es uno de los principales nombres de la poesía visual de Brasil de los años 70.


Según Nicolás Bernard, la ciudad de Bahía, en Brasil tiene sus supersticiones y sus sorpresas culturales, entre ellas Joao Gilberto y Glauber Rocha y por qué no, se pregunta, Almandrade. En definitiva, un artista que viene sorprendiendo desde hace treinta años con el rigor, la sutileza y la coherencia de trabajar con distintos soportes seguido por una tradición de un saber singular.

También se ha publicado una entrevista a Almandrade en el blog de entrevistas.
 
http://revistaarchivosdelsur-entrevistas.blogspot.com/2011/09/entrevista-almandrade-por-rodrigo-leao.html

jueves, 22 de septiembre de 2011

Libros: Lunar perdido - Vanina Muraro































(Buenos Aires)

Vanina Muraro (Buenos Aires, 1968) es artista y psicoanalista además de docente en la Facultad de Psicología de la Universidad de Buenos Aires. Ha publicado recientemente el libro Lunar perdido que reúne sus dibujos con prólogo de Germán Gárgano editado por Paradiso. Fue alumna de Carlos Gorriarena desde los 17 años.
Ha participado en exposiciones colectivas en el Centro Cultural Rojas
y en el Centro Cultural Borges. También expuso en una muestra individual  en Liberarte curada por Aníbal Cedrón.
La entrevisté para Archivos del Sur, la entrevista está publicada en el blog de entrevistas:
http://revistaarchivosdelsur-entrevistas.blogspot.com/2011/09/entrevista-vanina-muraro-artista-y.html

En el libro aparecen muchos dibujos de mujeres en distintas situaciones cotidianas: mujeres con chicos en brazos, mujeres con mascotas, mujeres pensantes.
De niña miraba a su padre cómo dibujaba.







Algunas palabras entre muchas líneas






"Tuve el privilegio de tener por maestro a Carlos Gorriarena desde mis 17 años pero antes, mucho antes, vi pintar y dibujar en la mesa del living de la casa de mi infancia a mi padre. Esa ceremonia sucedía ante mis ojos con renovada curiosidad. Por eso, la pintura y el dibujo forman parte de mi cotidianidad desde que tengo memoria.
Dibujo casi adictivamente, todo lo que puedo y suelo preguntarme cómo hacen aquellos que no dibujan. Esta selección es una pequeña muestra de mi maniática producción.
En mi caso el arte, más o menos explícitamente, siempre fue autobiográfico; sin que pudiera impedirlo siempre contó algo de lo que estaba transitando. Cuando fui madre, por ejemplo, no pude evitar trazar una y otra vez la sensación de potencia que me producía el embarazo, la bestialidad del parto o la sensualidad que encierra el acto de amamantar. Pero aun más sutilmente aparecen en mis dibujos objetos con los que convivo cotidianamente: una lámpara, una lapicera, mi taza. También el contenido de mis sueños, algún dolor en el cuerpo, el miedo, el odio, el deseo, todo puede dibujarse y transformarse en línea. En fin, todo aquello que alcanza mi mirada, sometiéndolos a ser mi modelo vivo".



Vanina Muraro


"...Los dibujos de Vanina Muraro me traen a la memoria lo que alguien dijo hace tiempo muy acertadamente de Matisse - que ansiaba pintar cuadros placenteros para el descanso del trabajador ... y de su vida -: su obra muestra que la vida pese a todo merece ser vivida, y que justamente en ese pese a todo es donde reside su arraigo".

Germán Gárgano

miércoles, 31 de agosto de 2011

CANAL (á) lanzó Milo una serie con el pintor argentino Milo Lockett



(Buenos Aires)

En la galería del artista argentino Milo Lockett ubicada en el barrio de Palermo Hollywood, el Canal (á) lanzó anoche la serie Milo que será proyectada desde el martes 6 de septiembre.
Milo es una serie que despliega el mundo de Milo Lockett y permite conocer día a día la frenética agenda de un artista en la cresta de la ola.
En el lanzamiento estuvieron acompañando a Milo Lockett pintores, artistas, críticos, periodistas e invitados especiales.
En cada capítulo de esta nueva serie de Canal (á), en coproducción con Glamorama TV, Milo visita a amigos pintores, críticos, curadores y artistas de otras ramas, con los que conversa acerca de sus trabajos y reflexiona sobre el arte en general. Además propone un espacio de creación e inspiración personal que se materializa en una terraza, la que funciona como un lugar de intimidad para el artista. En este espacio, Milo pinta una obra en cada capítulo, basada en las sensaciones despertadas por el artista visitado.
Milo Lockett nación en la provincia del Chaco, Argentina, en 1967. Vive y trabaja en Resistencia, su ciudad natal. Desde su taller logró crear, en poco tiempo, una identidad pictórica que lo convirtió en un éxito de ventas sin precedentes. Sus referentes se encuentran en la obra de Jorge de la Vega, Nigro, Macció y Deira.
El público de este artista abarca desde grandes coleccionistas a jóvenes empleados y profesionales que están buscando su primera obra de arte.
Milo Lockett dona anualmente un promedio de 40 obras para subastas a beneficio del Hospital Pediátrico de Resistencia, trabajo realizado con adolescentes dentro de un proyecto de prevención de HIV - Cruz Roja Argentina. Además, ha colaborado para UNICEF en el proyecto Un minuto por mis Derechos, en el 7º Encuentro de Niños y Jóvenes escultores bajo el tema Los Monstruos de Berni y Juanito Laguna. Ha realizado talleres masivos de pintura al aire libre en el Festival de la Triple Frontera, Paraguay, Brasil y Argentina, Chaco, Jujuy, Corrientes, Misiones, Santa Fe y Buenos Aires.

Milo, el arte de Milo Lockett desde adentro y en primera persona, por la pantalla de canal (á) se estrena el martes 6 de septiembre a las 22,30
emite martes a las 22, 30
repite viernes a las 19,30

canal (á) se emite en la frecuencia 66 de Cable Visión y Multicanal y en los principales cableoperadores de América Latina.

http://www.milolockett.com.ar/

viernes, 12 de agosto de 2011

Pedro Roth expone en DAIN USINA CULTURAL


fotografía





(Buenos Aires)




Pedro Roth tiene varias facetas como artista ya que trabaja con la fotografía, el dibujo y la pintura. Desde el 11 de agosto expone en DAIN USINA CULTURAL, Nicaragua 4899, Ciudad Autónoma de Buenos Aires,  una nueva muestra de pinturas  titulada Clima. Este artista, además de fotógrafo y dibujante, estudió cine en la Universidad de La Plata, , aprendió fotografía con Esteban Sandor y se especializó en retrato con Nicolás Schonfeld.
Pedro Roth tiene una historia de vida singular, ya que nació en Budapest el 8 de julio de 1938 y sobrevivió al Holocausto. Estuvo en un campo de concentración,  cuando terminó la guerra él tenía siete años, después de vivir en Rumania donde estuvo durante cuatro años, se fue con su madre a vivir a Israel y vivió en varios kibutz, hasta que a los  15 años  llegó a la Argentina junto a su madre y el tercer marido de ella. A su padre lo mataron en Auschwitz. Pedro Roth es un artista resiliente, asegura que su pintura es una meditación en imágenes.
Hasta hace tres años, Pedro  no había querido recordar ni hablar de su experiencia en el campo de concentración. Sin embargo, convocado por Elio Kapszuk para realizar una muestra sobre el Holocausto desde la perspectiva de los artistas argentinos, realizó la muestra “Seiscientos por diez mil” en el Centro Cultural Recoleta (2009). Pedro Roth tiene dos hijos, Matías y Damián,  uno fotógrafo y el otro cineasta, y festeja todos los años su cumpleaños rodeado de amigos, cerca de 80, dice.
Entrevisté a Pedro Roth en su casa-taller en el barrio de Palermo. Ahi vive rodeado de sus obras además de las de sus amigos y en la misma casa, pero en otra planta sus hijos, uno fotógrafo y el otro cineasta, tienen el estudio de fotografía y el de televisión.
Pedro Roth conoció a Héctor Cartier en la Universidad de La Plata y también es amigo de César López Osornio, Director del museo MACLA en La Plata, de  Clorindo Testa y de Guillermo Kuitca entre otros artistas.
En esta muestra que se presenta en DAIN USINA CULTURAL titulada Clima como una de las obras que incluye, Pedro Roth utiliza como materiales tintas acrílicas y ha pintado sus obras con una pluma de bambú -que ha descubierto recientemente.
En su casa-taller en el barrio de Palermo Pedro vive rodeado de sus obras además de las de sus amigos y en la misma casa, pero en otra planta sus hijos, uno fotógrafo y el otro cineasta, tienen el estudio de fotografía y el de televisión.






Sus inicios en la pintura




Pedro Roth empezó a hacer dibujos durante unas vacaciones en Bariloche para uno de sus hijos, Damián, recuerda el artista:

"...Llovía todo el tiempo. No había nada que hacer ahí entonces me dediqué a dibujar para mi hijo. Después me traje todos los dibujos a Buenos Aires. Un día vino una artista, Ana Inés Macadam, vio los dibujos y dijo esto hay que mostrarlo. Después hice mi primera muestra...".


Pedro Roth ya era conocido, sus obras ya circulaban en el circuito artístico, dos años antes de esa muestra de pinturas, había hecho su primera muestra de fotografías:


"Para la primera muestra de fotografías escribió el prólogo del catálogo Charly Espartaco, así que entré por la puerta grande...", comenta orgulloso.




También conoció a Ricardo Carpani:


"Yo fotografié el mural de Carpani en el Sindicato de los obreros del vestido que estaba en la calle Tucumán, soy parte de este mundo artístico desde siempre" asegura.




El artista conoce a muchos pintores, y también los frecuenta:


"... Aquí venía Kosice (Gyula), estaba mi hijo Damián y Kosice le dibujaba, todos mis amigos son amigos de mis hijos. Los artistas son parte de esta familia. Yo organizo mis cumpleaños el 8 de julio y aquí se reúnen 80 personas...".


Las obras de la muestra en DAIN USINA CULTURAL: Clima




Pedro Roth me muestra las obras que están en el living de la casa y las va comentando. Asegura que él dibuja y pinta sus obras en la cama.
Ha realizado la muestra "Desde la cama" en el Museo Sívori en Buenos Aires que también presentó en Budapest, en el Museo Histórico donde antes estaba el Palacio real:


 "Yo me acosté, pinté en la cama ahí en el museo" dice.






Estas obras, cuadros grandes, también las pintó en la cama, alguno, más grande, lo pintó por partes.
Los cuadros son de colores vibrantes: rojos, amarillos, azules, verdes. Evidentemente aparecen huellas del expresionismo y del surrealismo en las imágenes.
Cuando le pregunto  ¿cómo empieza a pintar una obra? él responde:


"Yo nunca voy a saber lo que voy a pintar, me enfrento con la tela en blanco y voy pintando hasta que aparece una imagen y esa imagen me va guiando para lo que sigue después. Voy pintando de manera automática..."




Le pregunto entonces si sigue el inconsciente y él afirma:


"... Sí, lo que hago es seguir el inconsciente. Es lo que hablábamos de la resiliencia. Yo hago eso todo el tiempo, eso es curarse con el arte...".


Mientras miramos las obras Pedro Roth me comenta acerca de las imágenes. Le pregunto por qué aparecen tantas veces las manos en sus obras y él dice:


"...Porque creo que las manos son significativas, el trabajo manual está desvalorizado y hay que destacarlo, por eso creo que las manos son importantes y por eso aparecen en mis cuadros...".






En los cuadros también hay personajes, hombrecitos, figuras humanas, le pregunto si en sus cuadros siempre hay personajes y él contesta:


"Sí, siempre hay figuras, personajes, que van apareciendo".




En otro cuadro aparecen unas figuras oscuras, casi negras, una al lado del otro, con sombrero y le pregunto acerca de ellas:


"Son rabinos" - dice.






Evidentemente las obras de esta muestra tienen “clima” como su título: aluden a la resiliencia del artista. Muchos artistas y creadores acompañaron procesos de cambio y muy frecuentemente no lo hicieron desde una participación directa en la lucha. Si la historia les reconoce un lugar es porque su producción se convirtió en un aporte creativo de representaciones, valores, o propuestas diferentes, en las que el artista, sin modificar directamente la realidad, pudo proveer elementos a los que sí operaban en ella. Clima es la muestra de Pedro Roth, un artista resiliente.


imágenes: fotografía, dibujos en papel y pinturas  (c) Pedro Roth


© Araceli Otamendi- Archivos del Sur




http://www.pedroroth.com.ar/

http://www.dainusinacultural.com.ar/









PEDRO ROTH
CURRICULUM VITAE


Nació en Budapest, Hungría el 8 de Julio de 1938. Es Licenciado en Realización Cinematográfica, Universidad Nacional de La Plata. Estudió fotografía con Esteban Sandor y se especializó en retratos con Nicolás Schonfeld. Especialización de fotografía de obras de arte en el museo Metropolitan , MOMA, Sotheby New York. Es realizador de numerosos audiovisuales. Artista plástico autodidacta. Realiza muestras de pintura desde 1976.



Exposiciones individuales:



Pintura



Además de participar en muestras colectivas realizó las siguientes exposiciones:

2011- Libros, Instituto Ibero-Latinoamericano, Berlin

2010- Seiscientos por diezmil, Museo Judío de Frankfurt, Alemania

2010- Un mundo desde la cama, Museo Történeti, Budapest, Hungria

2010- El Camino, Museo Caraffa, Cordoba, Argentina

2009- Story Telling, Galería Point of Contact Syracuse, USA

2009- Inauguración Fundación CIPAC, Fundacion CIPAC junto con Juan Cavallero

2009- Seiscientos por diezmil, Centro Cultural Recoleta

2009- Desde la cama, Museo Sivori

2009-Librium, Librería Menendez

2009- Homenaje a los Recuerdos, AMIA

2009- Pinturas Recientes, Viejo Hotel Ostende

2008- Imaginario, Galería Laura Haber

2007- Seleccionado concurso del Banco Central, Centro Cultural Borges

2006- Presencia, MAC, Santa Fe

2005- Stand en Expoclásica, Costa Salguero

2004- Muestra de dibujos sobre papel, Galería Wussmann

2004- MemoRabi, AMIA

2004- Expo Taller, Centro Cultural Borges

2004- Muestra presentación, DAD (Digital Art Disc), Fundación TransArte

2004- Festival de Verano Konex

2003- El Golem 2003, exposición y espectáculo multimedia en Buenos Aires, MNBA

2003-Objetivamente, Galería Ática

2003-Y de otras yerbas, Galería Dharma

2003-Casa de la cultura de la Municipalidad de Buenos Aires

2002-El Golem, exposición y espectáculo multimedia en Praga

2002-Tres Miradas, Museo Macla, La Plata

2001-Muestra en Espacio Bs. As.

2000-El sueño argentino, Centro Cultural Recoleta

2000-La casona de los Olivera parque Avellaneda.

2000-Reportaje a mi cambio de milenio-Centro Cultural Borges

1998-Art International New York, Stand Galería Adriana Indik

1997-Galería Adriana Indik

-Espacio Giesso-Reich

1996- El espíritu del Sábado, Fundación Banco Patricios

1994-Bonastruc Saporta, Gerona, España

1992-Centro Cultural Recoleta

1990-Barbaro

-Restaurant Olé

1986-Galería Arte Mide

1982-Galería Arte Nuevo

1978-Galería Scheinshon

1976-Galería Siglo XX



Fotografía

2007- Grafitis políticos 83´, Expotrastienda 2007

2007- Balcones Coloniales del Cuzco, Museo de Arte Español Enrique Larreta

2006- Historias Judías en el paisaje de Buenos Aires, Museo Judío de Praga

2006- Las cuatro estaciones, Galería Wussmann

2005- Educar por la paz, Centro Cultural Borges

2004- Dos miradas, Galería Dharma

2004- Homenaje a Kafka, Galeria Hoy en el Arte

2004- Fotos de Praga, Museo MACLA La Plata

2003-Fotos de Praga, Golem 2003, Centro Cultural Borges

2002-Blanco y negro en color, Galería Arroyo festival de la luz

2001-Fotografias de Paris, Centro Cultural Sur Bs. As.

2001-Intervenciones, Fotoclub Bs. As.

2001-Muestras en galería St. Charles de Rose (Paris)

2000-Bs. As. Jungla, Galería Hilda Solano

2000-Reportaje a mi cambio de milenio, Centro Cultural Borges

1998-Vida en el hospital Garraham, Centro Cultural Recoleta

1997-Campo Argentino, Biblioteca Nacional

1994-París Cultural, Centro Cultural Recoleta

1988-Cúpulas de Buenos Aires, París, Francia

1985-Retratos de habitués, Café Florida Garden

1983-Galería Ruth Benzacar

1983-Teatros de San Telmo, Espacio Giesso

1980-Pliegues, Barbaro

1962-Impresiones, Falbo Librero Editor



Escritor



Libro publicado: El Pensamiento Urbano y El Pensamiento Rural



Cursos dictados



Fotografía, Museo Sívori, Escuela de Bellas Artes Prilidiano Pueyrredón y cursos privados

Taller Dantesco, Bibliteca Nacional y en el Centro Cultural Bernardino Rivadavia en prov. de Santa Fe ciudad de Rosario (Junto con Pier Cantamessa analizan La Divina Comedia, dirigido a fotógrafos)

Taller fáustico, lectura de Fausto de Goethe.

Taller de paisaje urbano, Museo Sívori.



Premios de pintura

2005- Tercer premio de la bienal Paloma Alonso

1999- Tercer premio concurso Palacio de las Artes



Distinciones

2010- Nombrado Ciudadano destacado de la Cultura por La Legislatura de la Ciudad de

Buenos Aires.



Eventos

2010- El Manifiesto de Budapest, Grupo Estrella del Oriente, Museo Történeti, Budapest

Hungría.

2008- Organizador del evento Golem en la Universidad de Siracusa, Estados Unidos.

2006- Curador y organizador de la muestra en el Museo Judío de Buenos Aires.

2006- Organizador de la Bienal Geométrica en el Museo de Arte construido Buenos Aires.

2004- Servilletas de autor 2da. edicion, Florida Garden

2003- Organizador del evento Golem Buenos Aires Praga (MNBA, C.C. Recoleta, C.C.

Borges, CC San Martin, CC Ricardo Rojas, Teatro Colon, Malba, Biblioteca Nacional).

2003- Organizador y curador de la muestra del Fausto de Goethe, Feria del Libro

2002- Organizador del evento Golem Praga Buenos Aires.

1996-2001 Organizador de 5 ediciones la muestra Libros de Artista, Museo Sivori y Biblioteca Nacional

1994- Organizador de la muestra con los artistas del Borda, Centro Cultural Recoleta

1988- Organizador y artista de Ilustre Bolero 88, Centro Cultural Recoleta

1985- Organizador y artista de Arte y gastronomía, Plaza Hotel

1984- Servilletas de autor, Florida Garden



Poseen obras suyas

Museo de Arte Moderno Buenos Aires (MAMBA)

Museo de Arte Contemporáneo Latinoamericano, La Plata(MACLA)

Museo Judío de Praga

Museo de Bellas Artes de Azul, Provincia de Buenos Aires

Museo de Arte Contemporáneo de Santa Fe(MAC)

Museo Judío de Buenos Aires

Centro Cultural Bonastruc Saporta, Gerona España

Colección Charquis

Colección Mauricio Neuman

Colección Ruth Benzacar

Colección Sofía Müller



Funciones oficiales

Es actualmente asesor de artes visuales del CFI(Centro Federal de Inversiones), es vicepresidente de la fundación Sonerira de Córdoba y Director de Arte de la Fundación CIPAC.



Trabajos de Fotografía



Catálogos y libros de los siguientes artistas plásticos:

Castagnino, Batle Planas, Berni, Polesello, Benedit, Gerstein, Romberg, Heredia, Robirosa, Grippo, Szalay, Arden Quin, Bolivar.



Fotógrafo oficial del CAYC, Galería Ruth Benzacar, Fundación Banco Patricios, Zurbarán, la Biblioteca Nacional y la UCA.



Fotos de libros:



• Dulio Pierri (1 y 2)

• Catedral Basílica de Santiago del Estero

• Juan Manuel de Rosas y los bloqueos al Río de la Plata de Francia e Inglaterra

• Mujica Lainez en “El Paraíso”

• Luis Felipe Noé

• Eduardo Lozano

• Venturi

• Fermín Eguía

• Leopoldo Presas

• Cuttica, Emeth

• Ruth Benzacar

• Raul Santana

• Ricardo Roux

• Del Pop al arte de sistemas, Jorge Glusberg

• 50º Aniversario del Estado de Israel

• 20 Maestros, Ed. Zurbarán

• El Genio de Fader, Ed Zurbarán

• 23 Argentine Artists, Ed. Zurbarán

• El paisaje en el arte de los argentinos, Ed. Zurbarán

• Cien obras maestras del arte argentino, Konex

• Del nombre de Dios y de la Vida, Ed Manrique Zagó

• Los judíos en Argentina, Ed. Manrique Zagó

• Cuatrocientos años de Pampa argentina, Ed. Gaglianone

• La cocina judía, Ed. Shalom

• Historia del arte argentino, Ed. Bruguetti

• El Hábitat de Bs. As., Facultad de Arquitectura UBA, cátedra Arq. Schullman

• Habitantes de Bs. As., material turístico , Municipalidad de Bs.As.

• 5000 diapositivas sobre flora y fauna del Parque Nacional Iguazú, Universidad de La Plata



Periodismo



• Jefe de fotógrafos de la revista STOP

• Café de las artes, Radio Splendid

• Mesa informal de temas formales, Radio UB

• Reportero gráfico de las revistas Confirmado, Panorama, Siete Días, Gente, Parabrisas, Para Ti, Corsa, Disney Club, Mucho Gusto, Dirigencia.

• Rotograbado del diario El Mundo