miércoles, 28 de diciembre de 2011

Imperiale Art Gallery 2012 en Punta del Este, Uruguay








(Buenos Aires)


Con una convocatoria de mas de cien personas, artistas y medios de prensa, el 21 de diciembre IMPERIALE ART GALLERY realizó el lanzamiento de una muestra permanente colectiva, que reúne a reconocidos artistas internacionales.
Están  presentes Eduardo Pla, Marta Diez, Eduardo Hoffmann, Aldo Sessa , Mónica Albisu, Ignacio Zuloaga, Micaela Nuñez , Beatriz Dufour, Javier de Aubeyzón, Paula Barbini, Moisés Chmea , entre otros.
Durante los lunes de enero se realizarán diversas actividades culturales entre ellas, homenajes a grandes maestros y artistas consagrados.

Lunes 9 de enero Eduardo Hoffmann - Vida y obra

Lunes 16 de enero Enrique Scheinsohn Panorama actual del mercado de arte rioplatense - La crisis mundial y el mercado de arte local


Lo recaudado será a beneficio de la FUNDACION INECO presidida por el Dr. Facundo Manes, dedicada al trabajo de investigación del cerebro humano.


Artistas pintando en vivo, conferencias, charlas, presentaciones de libros, etc, serán también protagonistas de IMPERIALE Art Gallery 2012.



Organiza

Global Art Group

Productora General: Grace Grisolía

Productora Artística: Vero Quintana

Curadoría: Ruth Scheinsohn

Directora Ejecutiva: Denise Pessana


IMPERIALE ART GALLERY

Parada 1 Playa Brava,

Punta del Este, URUGUAY.

http://www.wsw.com.uy/puntadeleste

martes, 20 de diciembre de 2011

Milo Lockett intervino un árbol de Navidad en el aeropuerto de Ezeiza

(Buenos Aires)

El artista chaqueño Milo Lockett intervino hoy un árbol de Navidad en el aeropuerto de Ezeiza. La acción consistió en dibujar una estrella de papel para luego ponerla en la punta del árbol. Ante la mirada sorprendida de los turistas, viajeros  y tripulantes de aviones que se dirigían hacia las puertas de embarque, Milo dibujaba.
Hasta el 6 de enero próximo los turistas y viajeros que transiten por el aeropuerto internacional, de Ezeiza se encontrarán con ese gran árbol intervenido, donde cuelgan tarjetas diseñadas por el artista.
Esta acción artística contó con el auspicio de Aeropuertos 2000 (AA2000) y la empresa American Express.
El objetivo de la acción es sorprender a los turistas con una propuesta de alto contenido artístico que busca transmitir el espíritu navideño a través de los personajes creados por Milo Lockett, a quien American Express acompaña en el marco de su campaña "Libere su potencial". Lockett fue uno de los ocho potencialistas elegidos por esa empresa para inspirar a otras personas a liberar sus talentos y enriquecer sus vidas.
Cerca del árbol, unas esculturas de tamaño variado y con formas de animales o de juguetes,  pintadas por Milo agregan una nota de alegría y color para las fiestas.
Por su parte, Aeropuertos Argentina 2000 realizó acciones con el reconocido artista argentino dándole difusión a las obras en las terminales aéreas del país a través de su sector de arte, EspacioArte. El árbol, de 3,60 metros, fue producido por Smiling Cosmos y se encuentra ubicado en la puerta de embarque de la Terminal A, sector partidas-1° piso.

Milo Lockett nació en la provincia del Chaco, Argentina, en 1967. Vive y trabaja en Resistencia, su ciudad natal. Desde su taller logró crear, en poco tiempo, una identidad pictórica que lo convirtió en un éxito de ventas sin precedentes. Sus referentes se encuentran en la obra de Jorge de la Vega, Nigro, Macció y Deira.


El público de este artista abarca desde grandes coleccionistas a jóvenes empleados y profesionales que están buscando su primera obra de arte.

Milo Lockett dona anualmente un promedio de 40 obras para subastas a beneficio del Hospital Pediátrico de Resistencia, trabajo realizado con adolescentes dentro de un proyecto de prevención de HIV - Cruz Roja Argentina. Además, ha colaborado para UNICEF en el proyecto Un minuto por mis Derechos, en el 7º Encuentro de Niños y Jóvenes escultores bajo el tema Los Monstruos de Berni y Juanito Laguna. Ha realizado talleres masivos de pintura al aire libre en el Festival de la Triple Frontera, Paraguay, Brasil y Argentina, Chaco, Jujuy, Corrientes, Misiones, Santa Fe y Buenos Aires.


American Express es una Compañía global de servicios financieros y de viaje fundada en 1850.

Aeropuertos Argentina 2000 es la empresa líder en Latinoamérica en la administración y operación integral de un sistema aeroportuario completo que conecta los principales destinos de nuestro país con el resto del mundo. http://www.aa2000.com.ar/
Smiling Cosmos. Boutique de servicios de producción creada en 2005, dirigida por Mariano Rolfo. Brinda servicios audiovisuales e interactivos, de publicidad y de entretenimiento. http://www.smilingcosmos.com.ar/

lunes, 5 de diciembre de 2011

Almandrade: muestra retrospectiva en San Pablo





(San Pablo)

Una muestra de Almandrade en San Pablo documenta 40 años de la obra de este artista bahiano.
Entre el 3 de diciembre el  y 26 de febrero de 2012 estará en exhibición en el Salón Cultural Caixa SP "Almandrade - esculturas, objetos, pinturas, dibujos, instalación y poemas visuales". Esta exposición muestra  cerca de 40 años de la obra del artista Almandrade. La entrada es gratuita.

Texto en portugués

"Esta exposição é um recorte do seu trabalho elaborado em mais de três décadas de utilização do objeto de arte para estimular o pensamento e provocar a reflexão, segundo critério fundamentados na racionalidade, na materialidade e, não por acaso, na economia de dados, sem deixar que conceitos sobreponham ao fazer artístico. Almandrade compromete-se com a pesquisa de linguagens artísticas que envolve artes plásticas, poesia e conceitos. No percurso do artista, destaca-se a passagem pelo concretismo e a arte conceitual, nos anos 70, o que contribuiu fortemente com a incessante busca de uma linguagem singular, limpa, de vocabulário gráfico sintético. De certa forma, um trabalho que sempre se diferenciou da arte produzida na Bahia.

O trabalho de Almandrade, tanto pictórico quanto linguístico, vem se impondo, ao longo de todos esses anos, como um lugar de reflexão, solitário e à margem do cenário cultural baiano. Depois dos primeiros ensaios figurativos, no início da década de 70, conquistando uma Menção Honrosa no I Salão Estudantil, em 1972, sua pesquisa plástica se encaminha para o abstracionismo geométrico e para a arte conceitual. Como poeta, mantém contato com a poesia concreta e o poema/processo, produzindo uma série de poemas visuais. Com um estudo mais rigoroso do construtivismo e da Arte Conceitual, sua arte se desenvolve entre a geometria e o conceito. Desenhos em preto-e-branco, objetos e projetos de instalações, essencialmente cerebrais, calcados num procedimento primoroso de tratar questões práticas e conceituais marcam a produção deste artista na segunda metade da década de 70.
Redescobre a cor no começo dos anos 80 e os trabalhos, quer sejam pinturas ou objetos e esculturas, ganham uma dimensão lúdica, sem perder a coerência e a capacidade de divertir com inteligência.
Um escultor que trabalha com a cor e com o espaço e um pintor que medita sobre a forma, o traço e a cor no plano da tela. A arte de Almandrade dialoga com certas referências da modernidade, reinventando novas leituras.



ALMANDRADE

(Antônio Luiz M. Andrade)

Artista plástico, arquiteto, mestre em desenho urbano e poeta. Participou de várias mostras coletivas, entre elas: XII, XIII e XVI Bienal de São Paulo; "Em Busca da Essência" - mostra especial da XIX Bienal de São Paulo; IV Salão Nacional; Universo do Futebol (MAM/Rio); Feira Nacional (S.Paulo); II Salão Paulista, I Exposição Internacional de Escultura Efêmeras (Fortaleza); I Salão Baiano; II Salão Nacional; Menção honrosa no I Salão Estudantil em 1972. Integrou coletivas de poemas visuais, multimeios e projetos de instalações no Brasil e exterior. Um dos criadores do Grupo de Estudos de Linguagem da Bahia que editou a revista "Semiótica" em 1974. Realizou cerca de vinte exposições individuais em Salvador, Recife, Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo entre 1975 e 1997; escreveu em vários jornais e revistas especializados sobre arte, arquitetura e urbanismo. Prêmios nos concursos de projetos para obras de artes plásticas do Museu de Arte Moderna da Bahia, 1981/82. Prêmio Fundarte no XXXIX Salão de Artes Plásticas de Pernambuco em 1986. Editou os livretos de poesias e/ou trabalhos visuais: "O Sacrifício do Sentido", "Obscuridades do Riso", "Poemas", "Suor Noturno" e Arquitetura de Algodão". Prêmio Copene de cultura e arte, 1997. Tem trabalhos em vários acervos particulares e públicos, como: Museu de Arte Moderna da Bahia e Pinacoteca Municipal de São Paulo.

AS ESCULTURAS DE ALMANDRADE


Cada uma das peças compõem-se de duas placas encaixadas que foram colocadas diretamente sobre o chão. As placas são recortadas e vazadas e não se empregam pregos, colas ou emendas.
Para se traçar um paralelo dentro da arte contemporânea dessas peças com objetos de outros artistas, seria interessante dizer que as esculturas de Almandrade mantém uma certa identidade com as de Franz Weissman e Amílcar de Castro. O construtivismo, a economia material e a escolha de cores simples são conceitos presentes na obra dos três artistas. No entanto, há elementos de distinção. Franz Weissman e Amílcar de Castro usam solda ou dobra na confecção de seus objetos.
Almandrade usa como procedimento de montagem o encaixe direto, onde os planos de madeira laminada se interpenetram e se apoiam mutuamente.
O fato de não haver dobra nas peças de Almandrade é um índice importante para a análise de sua obra. Almandrade intencionalmente mantém uma distância do barroquismo, do expressionismo e de outras tendências do tipo sensual muito recorrentes na arte baiana e brasileira.
O barroco tem muitas seduções. A dobra que vai ao infinito é um artifício barroco que ultrapassa sua própria moda e seus limites históricos (ver Deleuze em A Dobra, Leibnitz e o Barroco). Com a dobra, a escultura ganha uma vibração especial, estendendo-se à arquitetura e alcança espaços cada vez mais amplos. Trata-se de uma ilusão de ótica que realmente abre um campo de significados.
As peças de Almandrade não possuem a dobra, evitando o seu ilusionismo. A dobra na escultura permite a mudança de plano sem rupturas de continuidade. O olhar que acompanha um plano ao passar pela dobra aceita a mudança de direção e é convidado a avançar sucessivamente até deslizar em uma outra dobra. A dobra provoca um despistamento que, se por um lado seduz, por outro distrai o expectador. Pode-se dizer, além disso que a ambivalência da dobra percorre uma espiral que vai do desejo à melancolia. Ao suprimir a dobra Almandrade parece estar procurando evitar a dispersão intelectual e o efeito de superfície.
Curiosamente, nos retábulos barrocos brasileiros, no entanto, as peças de madeira que sustentavam as dobras e curvas das superfícies ornamentadas, eram montadas com encaixes. Esses encaixes tinham que ser perfeitos em sua geometria. O barroco recorreu em suas bases construtivas a técnica do ensamblamento. Ensamblar significava, no dicionário de arquitetura e ornamentação, reunir, juntar, encaixar peças de diversos materiais. Um glossário do barroco mineiro traz uma referência documental, datada de 1771, referente à construção de uma igreja em Sabará, de um “ensamblamento” de pedras, com ferro e chumbo.
As peças reunidas nos retábulos de madeira das igrejas barrocas deviam ser ensambladas, quer dizer, encaixadas uma nas outras, sem a necessidade de recorrer-se a pregos ou colagens.
Nesse sentido as peças de Almandrade contém um ar clássico que, pode-se afirmar, continua atravessando até hoje, energicamente, o mundo material das artes plásticas. Esse trabalho parece estar respAs peças reunidas nos retábulos de madeira das igrejas barrocas deviam ser ensambladas, quer dizer, encaixadas uma nas outras, sem a necessidade de recorrer-se a pregos ou colagens.
Nesse sentido as peças de Almandrade contém um ar clássico que, pode-se afirmar, continua atravessando até hoje, energicamente, o mundo material das artes plásticas. Esse trabalho parece estar respondendo a pergunta fundamental, o que assegura a expansão expressiva infinita (da arte, da imaginação, das dobras) em relação ao portador finito (a madeira, o ferro, a ondendo a pergunta fundamental, o que assegura a expansão expressiva infinita (da arte, da imaginação, das dobras) em relação ao portador finito (a madeira, o ferro, a pedra)? Qual é estrutura construtiva, quais são os encaixes e as articulações que permitem a realização de uma obra?





Francisco Antônio Zorzo



Bibliografia

Ávila, Affonso et. Al. Barroco Mineiro Glossário de Arquitetura e Ornamentação
 
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Ubicación: CAJA Cultural São Paulo (SE) - Plaza de la Catedral, 111 - Centro - São Paulo / SP


Información, programación de visitas y la transferencia mediada (bus) para las escuelas públicas: (11) 3321 hasta 4,400

Acceso para personas con necesidades especiales

Entrada: libre